quarta-feira, 17 de março de 2010

24 DE MARÇO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A TUBERCULOSE

24 DE MARÇO DIA MUNCIAL DE LUTA CONTRA A TUBERCULOSE



Comunicamos a todos os companheiros que o PROGRAMA MUNICIPAL DE TUBERCULOSE DE BRAGANÇA PAULISTA, o PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS em parceria com a RNP+ REDE NACIONAL DE PESSOAS VIVENDO COM HIV E AIDS DE BRAGANÇA PAULISTA estarão efetuando dia 24 atividades dentro do município sendo eles na Praça da Bíblia Bairro do Lavapés, Feira Livre, Terminal rodoviário urbano onde podemos levar informação a moradores de Bragança paulista de vários Bairros inclusive da área rural.


Estarão apoiando neste trabalho também alunos Universitários da area de saúde, Agentes voluntários do Programa Municipal de DST/AIDS, a rede básica de saúde de Bragança Paulista, Rede de Religiões Afro Brasileira e Saúde e MBLGBTS Movimento Bragantino de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes.


Lembre-se:


A Tuberculose é uma doença contagiosa, provocada pelo bacilo de Koch, que pode ser transmitida pelo ar, quando o doente fala, tosse ou espirra.


A TUBERCULOSE É ANTIGA, MAS NÃO É PASSADO, APESAR DE TER TRATAMENTO E CURA MILHARES DE PESSOAS ADOECEM E MOREM TODO ANO NO BRASIL.


O PRINCIPAL MOTIVO É NÃO RECONHECER QUE A TUBERCULOSE AINDA EXISTE, ELA PODE ATINGIR QUALQUER PESSOA ESPECIALMENTE AQUELAS COM A SAÚDE ENFRAQUECIDA, UMA PESSOA COM TUBERCULOSE PODE TRANSMITI-LA PARA OUTRA PELA TOSSE, ESPIRRO OU FALA PRINCIPALMENTE EM LOCAIS FECHADOS E DE GRANDE AGLOMERAÇÃO.


O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE DURA 06 MESES E DEVE SER FEITO ATÉ O FINAL, MESMO QUE O DOENTE SE SINTA MELHOR ANTES DOS 06 MESES, INTERROMPER O TRATAMENTO PODE SER FATAL, POR ISTO O DOENTE PRECISA TER ACESSO AO SERVIÇO DE SAÚDE, SER ORIENTADO E RECEBER O TRATAMENTO ADEQUADO.


NO BRASIL SÃO 5.000 MORTOS POR ANO UM NUMERO INACEITAVEL PARA UMA DOENÇA QUE TEM CURA, SE VOCÊ TIVER TOSSE COM OU SEM CATARRO A MAIS DE TRES SEMANAS, FEBRE BAIXA GERALMENTE NO PERIODO DA TARDE, CANSAÇO FACIL, FALTA DE APETITE, PERDA DE PESO, SUOR NOTURNO VOCÊ PODE ESTAR COM TUBERCULOSE PROCURE O POSTO DE SAÚDE MAIS PROXIMO DE SUA RESIDENCIA E FAÇA O EXAME É RAPIDO E FACIL.


LEMBRE-SE A TUBERCULOSE TEM CURA, O PRECONCEITO NÃO!


VIVER COM HIV E AIDS É POSSIVEL, COM O PRECONCEITO NÃO!


PROGRAMA MUNICIPAL DE TUBERCULOSE, PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS E RNP+ REDE NACIONAL DE PESSOAS VIVENDO COM HIV E AIDS DE BRAGANÇA PAULISTA JUNTOS NA LUTA CONTRA A TUBERCULOSE.


24 DE MARÇO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A TUBERCULOSE.


AIRTON PAES
RNP+BRASIL
REDE NACIONAL DE PESSOAS VIVENDO COM HIV E AIDS
BRAGANÇA PAULISTA
FONE:011 9899.8332

OS DEMOCRATAS, A MISCIGENAÇÃO E AS COTAS RACIAIS

16/03/2010
OS DEMOCRATAS, A MISCIGENAÇÃO E AS COTAS RACIAIS (Notícias da Assessoria)

Lamentável. É desta maneira que inicio minha análise sobre o posicionamento do senador Demóstenes Torres (DEM – GO) e conseqüentemente do DEM, em pleno século XXI.

Homens e mulheres, negros e negras, foram arrancados de sua pátria no Continente Africano trazidos para o Brasil, onde foram escravizados, subjugados como mercadoria, espoliados e roubados em sua identidade, cultura e dignidade.

O senador fala da miscigenação consensual que teria levado o Brasil a ter hoje essa “magnífica configuração social”, discordando que inicialmente esta teria sido provocada por estupros. O senador ignora que estas mulheres presas ao regime escravocrata não teriam possibilidade de reação, (embora acredito, resistiram até suas últimas forças), e que teriam na senzala ou em seus países de origem, seus amores, estes sim, movidos por sentimento.

O senador coloca beleza nesta relação de violência que foi o estupro destas mulheres que geraram inclusive filhos não reconhecidos por seus “senhores”, como se delas não se gerasse nada humano.

Difícil acreditar que elas teriam afetividade por aqueles que subjugaram seu povo neste perverso período e que tomaram seus corpos violentamente para satisfazerem seus caprichos e instintos de “macho”. Se não bastasse, o nobre senador ainda afirmou que no dia seguinte à sua alforria, o escravo era “um cidadão como outro qualquer, com todos os direitos políticos e o mesmo grau de elegibilidade”. Em que mundo Vossa Excelência vive?!

Os negros e negras escravizados que lutaram durante todo o período de escravidão, resistindo dentre outras formas por meio de centenas de quilombos e rebeliões e ainda, depois de “libertos” não receberam terras ou qualquer forma de reparação, sendo empurrados para o submundo da marginalidade, sem terra, sem comida, sem rumo numa terra estranha.

Chega a ser irônico dizer que, depois deste processo de coisificação de negros e negras, a Abolição da Escravatura resolveria tudo e que em “iguais condições” eles alcançariam suas metas em relação à educação, saúde, desenvolvimento econômico e cultural.

Declarações como a do senador Demóstenes e do seu partido político, o DEM, atrasam o desenvolvimento igualitário do nosso país. Eles querem que os negros e negras continuem longe das faculdades que têm até 98% de brancos como alunos. Curioso não?!

O Partido dos Trabalhadores não deseja a racialização da nossa sociedade e sim, que se discuta com seriedade as questões de desigualdade étnico-racial de modo que possamos, a partir da identificação das desigualdades, promover verdadeiramente a igualdade de oportunidades neste país.

Repudio as declarações deste senador e o posicionamento do DEM em relação às formas como tentam inviabilizar as cotas raciais como reparação histórica e busca por igualdade, destinada àqueles historicamente desiguais.


José de Souza Candido - é deputado estadual pelo PT de SP, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado de SP e coordenador do SOS Racismo.

Chá da tarde com religiosos e religiosas de matrizes africanas

15/03/2010

Chá da tarde com religiosos e religiosas de matrizes africanas (Notícias da Assessoria)
 
O mandato do deputado estadual José Candido organizou um chá da tarde com religiosos e religiosas de matrizes africanas na Capital de São Paulo. O encontro aconteceu no dia 04 de março.


Cerca de setenta pessoas estiveram presentes no encontro, sendo mais da metade zeladores e zeladoras de santo, vindas de várias cidades como: Praia Grande, Araras, Taboão da Serra, Várzea Paulista, Alto Tietê, Capital de São Paulo e Francisco Morato.

O objetivo da reunião foi propiciar um encontro exclusivo entre o parlamentar e os religiosos e as religiosas.

José Candido falou sobre sua trajetória de vida e política, sobre sua atuação na Igreja Católica e sobre sua missão como defensor dos Direitos Humanos. “Fui criado na Igreja Católica, esta é minha religião, não posso ser omisso ou desrespeitar os praticantes de outras religiões. Fui eleito para defender a todos e todas!”, afirmou Candido. O parlamentar passou a ter contato com os adeptos das religiões afrobrasileira após sua eleição como deputado estadual.

Para a Doné Kika de Bessen representante do Cenarab (Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira), “o encontro fortalece a união entre os religiosos e religiosas, o que é essencial para o enfrentamento da intolerância religiosa muito latente em nosso Estado”, afirmou.

A realização do chá só foi possível graças à colaboração de várias pessoas, entre elas a Ekedji Ogunlade, que é diretora do depto. de matrizes africanas do Primado do Brasil. Ogunlade ao lado de Kika de Bessen e Márcia Farro (assessora parlamentar de Candido), coordenaram a atividade.

A Ekedji Ogunlade ressaltou a dedicação de José Candido, “mesmo sendo católico praticante, este deputado sempre esteve sensível à luta dos religiosos, entende nossas dificuldades e nunca negou sua ancestralidade”, afirmou. No final do chá, vários religiosos e religiosas discursaram sobre a atuação de Candido em defesa dos direitos humanos e fizeram denúncias sobre a grande intolerância que sofrem no Estado de São Paulo.

domingo, 14 de março de 2010

ANIVERSÁRIO - FALA NEGÃO/FALA MULHER – 18 ANOS

21 de Março – Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial

ANIVERSÁRIO - FALA NEGÃO/FALA MULHER – 18 ANOS
Ato Show pela campanha contra o Racismo e Extermínio da Juventude


Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% dessas pessoas demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial. O estudo, divulgado em São Paulo, e pioneiro no Brasil, foi realizado com o objetivo de dar subsídios para a criação de ações que transformem a escola em um ambiente de promoção da diversidade e do respeito às diferenças.

De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.

Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com relação à mulher. Com relação à geração (idade), 37,9% têm preconceito principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de portadores de necessidades especiais e fica em 26,1% com relação à orientação sexual, 25,1% quando se trata de diferença socioeconômica, 22,9% étnico-racial e 20,65% territorial.

O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguido pelos homossexuais com 98,9%, ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%), moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%).

SECRETARIA ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS DENUNCIA:

Mais de 33 mil jovens brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013. A estimativa é de um estudo divulgado, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. A coordenadora nacional do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, Márcia Soares, revelou que não havia conhecimento sobre a estimativa, o que, segundo ela, representa a omissão do poder público.

“Os gestores públicos não estavam dando atenção ao problema da letalidade. É a banalização do fenômeno, que vem crescendo nos últimos dez anos. Foram coletadas informações sobre as causas de mortes entre jovens de 12 a 19 anos em 267 municípios brasileiros, todos com mais de 100 mil habitantes. Com isso, foi possível apresentar, pela primeira vez, o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) no Brasil, que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado.

Márcia afirmou que “o poder público está carente de propiciar políticas que deixem os adolescentes menos vulneráveis ao problema dos assassinatos”. Para ela, as principais questões que levam os jovens à morte, são tráfico de drogas, o uso/abuso do álcool, exploração sexual, violência doméstica e a situação dos povos de rua.
ATO- SHOW HIP-HOP CONSCIENTE CONTRA O EXTERMINIO DA JUVENTUDE.

DIA 21 DE MARÇO A PARTIR DAS 14H00 – LOCAL: ESPAÇO CULTURAL DA “FALA NEGÃO” Cohab II- Travessa da Leôncio Gurgel, ao lada da feira de 5ª, Bar do Coroa FC.

14h00 - filme e debate sobre o tema: Com Raper Pirata, Poetas do NEGRAFIAS

16h00 - SHOW: Filhos de Obaluaê, Facção X, Raper Pirata, DJ. Donizetti, Fantasmas Vermelho, Central Brasileira do Flaw, Branco Soul (Kilatroz), participação especial SLICK



Cotas e democracia - ministro-chefe da SEPPIR, Edson Santos

O Globo - 11/03/2010



Cotas e democracia, artigo do ministro-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Edson Santos

Em sintonia com o espírito democrático de nosso tempo, o Supremo Tribunal Federal convocou audiência pública para ouvir a sociedade sobre as políticas de ação afirmativa e as cotas raciais nas universidades públicas. Através do diálogo profundo e transparente, o Supremo aponta o caminho que vai seguir para julgar as ações que contestam a promoção da igualdade racial no ensino superior.

O atual governo ampliou de forma generalizada o acesso à educação. E as instituições públicas de ensino superior, a partir de sua autonomia,aplicam há quase uma década as políticas de cotas raciais. Medida que aumentou o número de alunos negros nos cursos de graduação e vem democratizando o sistema público de educação brasileiro, que sempre reservou o melhor de seus recursos materiais e imateriais para o segmento hegemônico da população em termos econômicos e políticos.

As cotas se inserem num contexto de reparação. Após a Abolição, os negros não receberam terras nas quais pudessem produzir e não tiveram acesso a serviços fundamentais como saúde e educação, fatores fundamentais para a conquista da cidadania. Desta forma, continuaram cativos da ignorância, sem perspectiva de ascensão econômica e social. Eis a origem do imenso abismo que segrega a população negra do restante da sociedade em termos de oportunidades.

O princípio da igualdade perante a lei foi durante muito tempo considerado a garantia da liberdade. Sua importância é inquestionável. No entanto, não é suficiente que o Estado se abstenha de praticar a discriminação. Pois cabe a ele criar condições que permitam a todos a igualdade de oportunidades. Para tanto, é preciso elevar os desfavorecidos ao mesmo patamar de partida dos demais, tratando de forma desigual os desiguais, como defendia o filósofo Aristóteles.

Esta tese pode ser comprovada em números. Mesmo a melhora generalizada no ensino superior brasileiro nas últimas décadas não foi suficiente para acabar com a desigualdade educacional histórica. Atualmente, há mais brasileiros frequentando as escolas e houve um aumento nos anos de escolaridade de todos os segmentos. Ainda assim, de acordo com dados do Ministério da Educação, a distância de dois anos na média de escolaridade entre negros e brancos permanece intocada nos últimos 20anos. Neste sentido, não resta dúvida de que a adoção do sistema de cotas contribuirá para uma sociedade mais igualitária.

Os resultados até agora alcançados pelas cotas são animadores. Estudo realizado junto às instituições que adotaram o sistema demonstra que o coeficiente de rendimento médio dos alunos cotistas é tão bom quanto o dos demais. Uma explicação é o fato de os cotistas serem, na maioria dos casos, os primeiros de suas famílias ou comunidades a conseguir ingressar na universidade. Motivados, agarram a oportunidade com força e vontade.

As cotas funcionam como um mecanismo de equalização de oportunidades, proporcionando a abertura das portas das universidades para um contingente expressivo de alunos que, de outra forma, não teria acesso ao ensino superior. Nos últimos oito anos, 52 mil alunos negros foram beneficiados. Este exemplo positivo se dissemina entre as principais universidades do país, o que possibilitará a ampliação das oportunidades para um grupo ainda maior de estudantes, sinalizando que,apesar do esperneio de setores minoritários, a caravana da igualdade racial avança

Coordenação de Comunicação Social
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3659 / 4977
www.presidencia.gov.br/seppir
http://twitter.com/SEPPIR

I SEMINÁRIO DE ESTUDOS ESPAÇO MULHER - 2010

CONVITE

I SEMINÁRIO DE ESTUDOS ESPAÇO MULHER - 2010

Convidamos V. Sª. para que nos honre com V. presença no I Seminário de Estudos ESPAÇO MULHER/2010, que ocorrerá no dia 29 de março de 2010, à tarde, no auditório Teotônio Vilella, Assembleia Legislativa de São Paulo, com o apoio do gabinete do Exmº Deputado Estadual José Cândido - Presidente da Comissão Parlamentar de Direitos Humanos.
Na ocasião serão compartilhadas experiências com importantes conferencistas, cujos temas abordarão a IV Plataforma de Ação da ONU, Beijing 95- que comemora o 15º aniversário.

APOIO INSTITUCIONAL: Cladem/Brasil - Comitê Latino-Americano e do Caribe de Defesa dos Direitos da Mulher; FDIM - Federação Democrática Internacional de Mulheres; Federação das Mulheres Paulistas; Confederação das Mulheres do Brasil

ORGANIZAÇÃO: iniciativa e coordenação de Elisabeth Mariano - Instituto ESPAÇO MULHER - www.espacomulher.com.br

Rogamos a confirmação de V. presença até o dia 25 de março.

Elisabeth Mariano - diretora presidenta do Instituto ESPAÇO MULHER

COMPAREÇA E PARTICIPE! Ajude-os a divulgar!

VAGAS LIMITADAS, INSCRIÇÕES GRATUITAS ATÉ O DIA 25 DE MARÇO

Obrigatório inscrever-se por e-mail: espacomulher@espacomulher.com.br espacomulher@terra.com.br

P R O G R A M A Ç Ã O

13h30 – 14h00 - recepção - secretaria - entrega de material
14h00 / 14h15 - recepção às autoridades, representantes de entidades e às conferencistas
14h15 / 14h30 – Abertura
14h35 / 14h55 - Palestra: A IMPORTÂNCIA DA RATIFICAÇÃO DE TODOS OS TRATADOS E CONVENÇÕES DOS DIREITOS DAS MULHERES, NA IMPLEMENTAÇÃO IV PLATAFORMA DE AÇÃO DA ONU / BEIJING -95

Conferencista: Profª Drª da PUC/SP Silvia Pimentel – Vice presidenta do Comitê Cedaw (Comitê para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher) ; Expert da ONU (desde 2005, tendo sido reeleita para o período 2009/2012). Participou em plenárias, mesas-redondas e debates em ONU/ Beijing /95; Jurista e defensora dos direitos humanos das mulheres, em âmbito nacional, regional - em especial na América Latina e Caribe - e internacional.

15h00 / 15h20 - Palestra: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS LIDERANÇAS FEMININAS BRASILEIRAS E AS DE OUTROS PAÍSES, MEDIANTE A EXPERIÊNCIA DE ONU/ BEIJING/95

Conferencista: Márcia Campos - Presidenta da Federação Democrática Internacional de Mulheres – FDIM, é a representante da FDIM na ONU; e, no Brasil, pertence ao do Conselho Participativo e Social do MERCOSUL, da Presidência da República. Apresentou palestras no NGO Fórum on Women. Foi participante junto com delegação feminina no Fórum Mundial das Mulheres e em outras atividades promovidas em ONU/BEIJING/95.

15h25/ 15h50 - Palestra: A REALIDADE DAS MULHERES PARLAMENTARES, NO CUMPRIMENTO DO ACESSO AO PODER, CONFORME A IV PLATAFORMA DE AÇÃO DA ONU / BEIJING/95

Conferencista: Lídia Correa - Presidenta da Federação das Mulheres Paulistas e Vice-presidenta da Confederação das Mulheres do Brasil. Participante junto com delegação feminina no Fórum Mundial das Mulheres e em outras atividades promovidas em ONU/BEIJING/95. Foi vereadora em São Paulo, por três mandatos consecutivos. Participou ativamente nas lideranças do movimento comunitário, sindical e feminino, ainda atuante junto a importantes projetos comunitários e sociais

15h55/ 16h15 - Palestra: PÓS-BEIJING: NOVA GERAÇÃO DE MULHERES MILITANTES, EM ESPECIAL NA ÁREA DA COMUNICAÇÃO. ENFOQUE SOBRE A REALIDADE DAS MULHERES NA I CONFECOM

Conferencista: Bia Barbosa – Fundadora e conselheira do Intervozes - Coletivo Brasil e Comunicação Social; participou da I Conferência Nacional de Comunicação, integrando a comissão organizadora da etapa de São Paulo
Jornalista formada pela ECA/USP, possui especialização em direitos humanos pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco.

15h20/ 16h40 – Palestra: O VALOR DA LIDERANÇA SOCIAL E POLÍTICA DAS MULHERES BRASILEIRAS PARTICIPANTES DAS ATIVIDADES EM ONU /BEIJING / 95

Conferencista: Profª. Mª. Elisabeth Mariano - Diretora Presidenta do Instituto Espaço Mulher, pós-graduada em Política Internacional e em Comunicação Social e mestrado em Liderança, Direitos Humanos e Comunicação Social. Foi jornalista credenciada pelo Jornal ESPAÇO MULHER, na IV Conferencia Mundial das Mulheres ONU/ Beijing /95. Conferencista no Fórum Mundial das Mulheres e jornalista credenciada pela ONU - Espaço Mulher, Beijing 95. Possui formação, em 2003, de DL101 - Curso Geral da Propriedade Intelectual – (estudos sobre direitos autorais, plágio, marcas, pirataria. e concorrência desleal etc.) pela Academia Mundial da OMPI (WIPO / Genebra – Suíça).

16h45 – Encerramento, Homenagens e Momentos de amizade.

Para Coordenação Nacional de Entidades Negras, audiência pública pode impactar luta pela redução do racismo

Para Coordenação Nacional de Entidades Negras, audiência pública pode impactar luta pela redução do racismo



Extraído de: Supremo Tribunal Federal - 05 de Março de 2010


Essa audiência pública sobre a constitucionalidade das políticas e ações afirmativas para grupos historicamente excluídos é importantíssima, pelos seus resultados no futuro e pelos impactos que poderá produzir no processo da nossa história de luta pela redução da violência que é o racismo. A declaração foi dada pelo representante da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Marcos Antonio Cardoso, durante o último dia de debates da audiência pública sobre políticas de acesso ao ensino superior, promovida pelo Supremo Tribunal Federal desde esta quarta-feira (3).

Em sua exposição, Cardoso defendeu a luta do movimento negro brasileiro em favor da manutenção da cotas raciais, por acreditar que ações afirmativas no Brasil têm uma missão fundamental: a de explicitar o racismo e os conflitos étnico-raciais, com o objetivo de romper com a naturalização das desigualdades raciais no país. Tentar criar mecanismos para excluir a população negra é negar novamente a humanidade negro-africana presente na construção deste país, afirmou, referindo-se às manifestações contrárias à ampliação do acesso dos negros aos sistemas de cotas.

Ele criticou as alegações dos cidadãos que ingressaram com ações na justiça brasileira para tentar derrubar o sistema de cotas, entre elas as de que as cotas ferem o princípio da isonomia; que as universidades não têm autonomia para legislar sobre a matéria; que o conceito de raças está superado com o avanço das ciências biológicas e que os problemas da realidade social brasileira restringem-se à dicotomia entre pobres e ricos. Nós do movimento negro, entendemos que as cotas raciais precisam ser pensadas a partir do que o racismo representa na sociedade brasileira, destacou.

Na visão de Cardoso, ainda existem no Brasil barreiras para a ascensão social negra, reforçadas pelo que chamou de institucionalização do racismo, por parte da imprensa, do Estado, do Judiciário, do senso comum e, inclusive, da escola. Nós vivemos num país de tamanha iniquidade racial, ao ponto de responsabilizar negros e negras pela sua própria exclusão, vitimizar a própria vítima, alegando que todos são iguais, com as mesmas oportunidades e que não progridem porque são preguiçosos, indolentes e incompetentes. A mesma mentalidade do século XIX. É inadmissível! E isso indigna o movimento negro no Brasil, frisou.

Ele ainda rebateu as teses de que com a adoção das ações afirmativas no país negros e negras estariam sendo beneficiados por um sistema inconstitucional e discriminatório e que a política de cotas estaria tomando o lugar dos jovens brancos da sociedade brasileira. E apesar de apoiar a adoção de políticas de caráter universal, observou que estas, no seu entendimento, não beneficiam os negros.

Defendemos as políticas compensatórias, focadas, com o objetivo de que essas políticas públicas consigam chegar na ponta. O Estado tem que redefinir o seu papel no que se refere à prestação de serviços públicos. Entre essas políticas destacam-se as de ação afirmativa e a de cotas raciais. Aguardamos do STF uma decisão favorável ao estudante negro, concluiu.

Audiência pública

A audiência pública sobre políticas de acesso ao ensino superior foi convocada pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator no STF dos dois processos que tratam do tema a ADPF 186 e o Recurso Extraordinário (RE)597285. Os debates estão sendo realizados na Sala de Sessões da Primeira Turma da Corte desde esta quarta-feira (3) e terminam na tarde desta sexta-feira (5).

A importância do Fórum Social Mundial

Opinião - A importância do Fórum Social Mundial

Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - 13 de Fevereiro de 2009

Tive a oportunidade de participar do encontro que aconteceu entre os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro, em Belém, PA, com a presença de mais de 100 mil pessoas de mais de cem países. Como negar a importância do Fórum Social Mundial e sua capacidade de mobilização?

Foram realizadas cerca de 2.600 atividades temáticas, organizadas pelos movimentos, sendo concluídas com 22 assembléias com resoluções finais. Destaque para participação de quase 2 mil índios de 120 etnias e nações diferentes.

Pude perceber, ao longo dos dias, a vontade dos participantes de transformar a realidade de seus países através do diálogo, do trabalho e da solidariedade.

Vale ressaltar a importante participação dos presidentes da Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguai e do presidente Lula, que debateram a América Latina e a crise econômica.

Como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, procurei priorizar as discussões em torno desse tema. Destaco minha participação nas oficinas "Experiências dos Catadores de Papel do Brasil e de Outros Países" e "Combate ao Racismo, os Aspectos Geopolíticos da Desigualdade Racial e as Medidas Socioeconômicas e Culturais de Combate ao Racismo".

Além de ser um instrumento valioso para a troca de experiências e diálogo, o Fórum é um pontapé inicial para a implementação e cobrança de políticas públicas para a sociedade, proposta por quem vive diariamente a realidade de milhões de pessoas de todo o mundo.

*José de Souza Candido é deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores