ANIVERSÁRIO - FALA NEGÃO/FALA MULHER – 18 ANOS
Ato Show pela campanha contra o Racismo e Extermínio da Juventude
Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% dessas pessoas demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial. O estudo, divulgado em São Paulo, e pioneiro no Brasil, foi realizado com o objetivo de dar subsídios para a criação de ações que transformem a escola em um ambiente de promoção da diversidade e do respeito às diferenças.
De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.
Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com relação à mulher. Com relação à geração (idade), 37,9% têm preconceito principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de portadores de necessidades especiais e fica em 26,1% com relação à orientação sexual, 25,1% quando se trata de diferença socioeconômica, 22,9% étnico-racial e 20,65% territorial.
O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguido pelos homossexuais com 98,9%, ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%), moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%).
SECRETARIA ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS DENUNCIA:
Mais de 33 mil jovens brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013. A estimativa é de um estudo divulgado, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. A coordenadora nacional do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, Márcia Soares, revelou que não havia conhecimento sobre a estimativa, o que, segundo ela, representa a omissão do poder público.
“Os gestores públicos não estavam dando atenção ao problema da letalidade. É a banalização do fenômeno, que vem crescendo nos últimos dez anos. Foram coletadas informações sobre as causas de mortes entre jovens de 12 a 19 anos em 267 municípios brasileiros, todos com mais de 100 mil habitantes. Com isso, foi possível apresentar, pela primeira vez, o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) no Brasil, que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado.
Márcia afirmou que “o poder público está carente de propiciar políticas que deixem os adolescentes menos vulneráveis ao problema dos assassinatos”. Para ela, as principais questões que levam os jovens à morte, são tráfico de drogas, o uso/abuso do álcool, exploração sexual, violência doméstica e a situação dos povos de rua.
ATO- SHOW HIP-HOP CONSCIENTE CONTRA O EXTERMINIO DA JUVENTUDE.
DIA 21 DE MARÇO A PARTIR DAS 14H00 – LOCAL: ESPAÇO CULTURAL DA “FALA NEGÃO” Cohab II- Travessa da Leôncio Gurgel, ao lada da feira de 5ª, Bar do Coroa FC.
14h00 - filme e debate sobre o tema: Com Raper Pirata, Poetas do NEGRAFIAS
16h00 - SHOW: Filhos de Obaluaê, Facção X, Raper Pirata, DJ. Donizetti, Fantasmas Vermelho, Central Brasileira do Flaw, Branco Soul (Kilatroz), participação especial SLICK
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