quarta-feira, 17 de março de 2010

Chá da tarde com religiosos e religiosas de matrizes africanas

15/03/2010

Chá da tarde com religiosos e religiosas de matrizes africanas (Notícias da Assessoria)
 
O mandato do deputado estadual José Candido organizou um chá da tarde com religiosos e religiosas de matrizes africanas na Capital de São Paulo. O encontro aconteceu no dia 04 de março.


Cerca de setenta pessoas estiveram presentes no encontro, sendo mais da metade zeladores e zeladoras de santo, vindas de várias cidades como: Praia Grande, Araras, Taboão da Serra, Várzea Paulista, Alto Tietê, Capital de São Paulo e Francisco Morato.

O objetivo da reunião foi propiciar um encontro exclusivo entre o parlamentar e os religiosos e as religiosas.

José Candido falou sobre sua trajetória de vida e política, sobre sua atuação na Igreja Católica e sobre sua missão como defensor dos Direitos Humanos. “Fui criado na Igreja Católica, esta é minha religião, não posso ser omisso ou desrespeitar os praticantes de outras religiões. Fui eleito para defender a todos e todas!”, afirmou Candido. O parlamentar passou a ter contato com os adeptos das religiões afrobrasileira após sua eleição como deputado estadual.

Para a Doné Kika de Bessen representante do Cenarab (Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira), “o encontro fortalece a união entre os religiosos e religiosas, o que é essencial para o enfrentamento da intolerância religiosa muito latente em nosso Estado”, afirmou.

A realização do chá só foi possível graças à colaboração de várias pessoas, entre elas a Ekedji Ogunlade, que é diretora do depto. de matrizes africanas do Primado do Brasil. Ogunlade ao lado de Kika de Bessen e Márcia Farro (assessora parlamentar de Candido), coordenaram a atividade.

A Ekedji Ogunlade ressaltou a dedicação de José Candido, “mesmo sendo católico praticante, este deputado sempre esteve sensível à luta dos religiosos, entende nossas dificuldades e nunca negou sua ancestralidade”, afirmou. No final do chá, vários religiosos e religiosas discursaram sobre a atuação de Candido em defesa dos direitos humanos e fizeram denúncias sobre a grande intolerância que sofrem no Estado de São Paulo.

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